Antes
só, do que mal acompanhada. E o ditado popular mais batido do mundo
nunca me fez tanto sentido. É isso, era isso o tempo todo. Aguentar um
monte por causa de amor, remar sozinha, fazer de tudo pra dar certo,
tudo muito bonito, mas nada prático e, no fim das contas, quase
nunca vale a pena. Faria sim tudo de novo, mas só porque preciso esgotar
todas as possibilidades pra não surtar, não porque eu acho que poderia
dar certo de alguma outra forma. Os conselhos da minha mãe e das minhas
amigas ecoam nos meus pensamentos, como um tipo de eu-te-avisei e eu
concordo com a cabeça, fazer o que? Certas elas, burra eu. Sempre é tudo
tão óbvio pro resto do mundo e me irrita esse tipo de estado patético
de cegueira e total vulnerabilidade que o amor submete a gente. E, por
hoje, só peço que Deus me livre de qualquer amor ou quase isso e que,
mais tarde, Ele me perdoe pelo meu pedido desesperado e cansado de
livramento, depois de tempos tão difíceis e tudo
bagunçado por dentro. Acontece que, depois do amor, não dá pra seguir
em frente sem férias. Então declaro, oficialmente, meu período de
recesso emocional. Longo, eu espero. Pra respirar, me recompor,
experimentar. Pra me amar e fazer de tudo por mim, pra variar essa
história. Um pouco de mim pro mundo, muito do mundo pra mim e let it be.
É que eu já não tenho forças pra iniciar novas histórias, entende? Só
não consigo... Me dá calafrios toda vez que penso em me apaixonar e
talvez essas mulheres malucas de filme, que não deixam passar do quinto
encontro pra não criar nenhum tipo de vínculo, sejam só espertas demais.
É, hoje não acho má ideia, muito pelo contrário. Tô esperta ou louca
também. Provavelmente os dois.
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